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O IDEALIZADOR

A ideia do instituto é fruto do Trabalho de Conclusão  de  Curso (TCC) de Carlos Alberto, em Pedagogia pela Faculdade Joaquim Nabuco. Carlinhos Lua, como é mais conhecido, ainda na graduação, deparou-se com um artigo no qual um professor dizia que a pessoa surda só seria capaz de tocar instrumentos percussivos. Inconformado com a afirmação, resolveu dedicar-se a provar que sim, era possível que surdos tocassem os instrumentos de sopro.

 

Carlinhos, que além de Pedagogo é Músico profissional, passou a pesquisar sobre a influência da vibração nas percepções musicais dos indivíduos. Mais tarde, conheceu o Método Tadoma, em que o toque na boca, enquanto alguém fala, faz com que um cego e surdo compreenda o que foi dito através das vibrações da voz. Sendo assim, se o entendimento através da vibração da voz era possível, também seria possível através da vibração gerada por um instrumento musical de sopro.

Em 2001, um estudo desenvolvido pelo radiologista Dean Shibata reforçou os entendimentos de Carlinhos. Foi descoberto que, no ponto do cérebro onde pessoas ouvintes percebem o som, os surdos sentem a vibração, porém com mais intensidade.

Depois de vários esforços e estudos, em 2016, o projeto foi incubado pelo Porto Social, passando a receber apoio e assistência. Lá o projeto tomou forma, nascendo então o Instituto Sons do Silêncio. Atualmente ensinamos música a pessoas com deficiência, oferecemos curso de libras e temos o projeto de montar a primeira Banda Filarmônica Inclusiva do Brasil. 

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